segunda-feira, 20 de julho de 2009

ENCONTRO 11 – TP4 – Unidades 15 e 16 - OFICINA 8

A oficina referente às unidades 15 e 16 do TP4, ocorreu no dia 13 de julho do corrente ano.
Iniciamos o encontro com a mensagem sementes, em slides, fazendo-nos refletir sobre nossa prática, sobre as pequenas atitudes que farão diferença, no futuro.

Realizamos em seguida o estudo das unidades 15 e 16, muito importantes na continuidade do Gestar. Refletimos sobre a questão da formulação adequada de perguntas para tornar o processo de leitura mais significativo, levando o aluno ao letramento.

Através de questionamentos bem elaborados, ajudamos nossos alunos a sentirem necessidade de ler, pois a leitura terá uma finalidade, um objetivo. Assim, aguçamos a curiosidade de nosso aluno, que buscará informações através da leitura, e esta se tornará interessante ao educando.

Ao conversar com os professores na oficina 6, que aconteceu no dia 16 de junho, a professora e escritora Ivete Kist, ressaltou justamente a questão da curiosidade, da importância de instigarmos a curiosidade dos alunos, confirmando exatamente o que estas unidades apresentam sobre a leitura e a curiosidade.

Devemos sempre contextualizar a leitura, trazendo à tona questões que levem os estudantes a buscarem informações adicionais àquelas apresentadas nos textos.

Criar situações em que os alunos compartilhem a leitura e seus conhecimentos prévios e vivências, levarão os alunos a uma melhor compreensão, a uma compreensão significativa. Se tiver uma boa percepção da estrutura do texto, o aluno terá mais facilidade em compreender o texto.

O texto “Por que meu aluno não lê?”, do “Ampliando nossas referências” enfatiza algo que trabalhamos bastante na oficina sobre o projeto, no dia 9 de julho: “Para formar leitores, devemos ter paixão pela leitura”. Está em nossas mãos a tarefa de transformarmos nossos alunos em leitores apaixonados, que sentem desejo e prazer pela leitura.

A vivência, as práticas das famílias de nossos alunos em relação à leitura e escrita influenciam muito nas práticas deles. Por isso, a escola tem um papel fundamental, construindo um elo entre a sua prática e a da comunidade escolar, oportunizando, a todos, momentos variados de leitura e escrita.

A produção também é fundamental no processo de letramento.

Na troca de experiências das atividades do “Avançando na Prática”, a maioria das cursistas aplicou a proposta relacionada ao texto “Admirável Mundo Louco” de Ruth Rocha. A experiência foi ótima, de acordo com os relatos. Os alunos foram questionados antes de conhecerem o texto e surgiram respostas interessantíssimas e muito criativas, como hipóteses a partir do título. Além disso, algumas professoras solicitaram que os alunos desenhassem o que o título sugeria, resultando em verdadeiras obras de arte. Em todas as turmas em que o trabalho foi realizado, novamente os alunos foram muito receptivos e ficaram muito curiosos em conhecer o texto, em ler o texto. Também se envolveram do início ao fim do trabalho. Não houve dificuldades em realizar o trabalho e os alunos também não tiveram dificuldades.

Outra atividade realizada por outras professoras foi a sugerida no “Avançando na Prática” da Seção 1 da Unidade 16. Os alunos foram muito criativos em suas produções, contando coisas que realmente marcaram algum momento de sua vida. Também foi um trabalho muito interessante e que realmente envolveu os alunos de formam prazerosa.
Realizamos a atividade prática sugerida nesta oficina sobre a diversidade cultural. As professoras organizaram um planejamento a partir das imagens das crianças e das profissões relacionadas. Várias idéias foram apresentadas pelas professoras cursistas que levaram a outras sugestões de atividades ao serem apresentadas às colegas.

Andréa Cristine Haupt

domingo, 12 de julho de 2009

ENCONTRO 10 – OFICINA DO PROJETO (3)

No dia 09 de julho, nos reunimos para dar continuidade à elaboração do projeto de incentivo à leitura e à escrita.

Iniciamos o encontro com vídeos da TV Escola, sobre leitura: “Professor: leitor e formador de leitores: Ler e escrever, compromisso da escola – partes 1, 2 e 3”.

Após assistir os vídeos, partimos para um debate muito interessante, complementando as leituras já realizadas sobre a importância da leitura e da escrita.

Também apresentei o seguinte questionamento de Ávila e Noll, 1996 “Como pode um professor não leitor, não produtor de textos possibilitar a seus alunos condições para o desenvolvimento da paixão pela leitura e pela escrita?”, que também gerou várias colocações relevantes.

É muito importante que o aluno perceba que o professor é um leitor assíduo, que gosta de ler e tem a leitura como um hábito diário e prazeroso. O professor precisa ser leitor e produtor de textos para incentivar os alunos a serem também, incentivar os alunos a adquirirem o gosto e o hábito de ler e escrever.

As professoras cursistas em três grupos. Cada grupo passou a elaborar uma parte do projeto (problemática, fundamentação teórica, objetivos) que, em outro encontro, será compartilhada e revisada.

O trabalho foi muito produtivo, como nos demais encontros já realizados. As idéias são muitas e a vontade e entusiasmo são contagiantes.


Andréa Cristine Haupt

segunda-feira, 6 de julho de 2009

ENCONTRO 9 – TP4 – Unidades 13 e 14 - OFICINA 7

No 02 de julho realizou-se a oficina relativa às unidades 13 e 14 do TP4.
O encontro iniciou com os slides do livro “Zoom”, de Istvan Banyai. Foi muito interessante, pois as professoras ou não o conheciam ou não lembravam mais do livro. Ao apresentar cada slide, questionava as professoras que iam sugerindo o que poderia ser cada uma das imagens, em que contexto estava inserida, e assim por diante. Ao verem o primeiro slide, imaginaram coisas como: um pedaço de pizza, um guardanapo,... sem chegar a conclusão do que realmente era. A cada slide, comentários de todos os tipos surgiam, tornando-se um momento de reflexão, descontração e criatividade.
Logo após, realizamos a retomada dos textos básicos e de referência das Unidades 13 e 14, com participação de todas as cursistas. Muitas colocações e reflexões a partir das leituras surgiram, inclusive, relacionando-as com nossa prática em sala de aula. Foi um momento muito enriquecedor.
Ressaltou-se a importância de trabalhar a leitura e a escrita com atividades diversificadas que nos façam refletir sobre as diferentes situações sociocomunicativas, os gêneros, as técnicas de leitura e escrita, tendo sempre em mente nossos objetivos. Devemos oportunizar aos alunos práticas que desenvolvam as habilidades de leitura e escrita, possibilitando a organização e construção do conhecimento, através do acesso a ambientes e ferramentas da cultura letrada. Ressaltou-se novamente a importância de proporcionar aos alunos o contato com gêneros textuais variados, o que auxilia na compreensão textual e também na produção.
Também é relevante que tenhamos recursos de oralidade, leitura e escrita contemplados em nosso planejamento, para que a construção do conhecimento realmente aconteça. Sendo assim, o professor deverá organizar um roteiro de questionamentos que nortearão as discussões orais e/ou escritas para auxiliar no processo de letramento dos alunos.
Outro ponto destacado foi o de encontrar meios de fazer com que o aluno tenha necessidade de ler, com que desenvolva a consciência da importância de ler diferentes gêneros textuais. Temos que conhecer os interesses dos alunos, suas experiências e vivências para, a partir daí, proporcionar momentos e textos capazes de mobilizá-los para a leitura. A contextualização, conhecimento da biografia do autor, de sua realidade, sua época histórica, localização geográfica de sua cidade, são fundamentais para situar o aluno em relação ao texto a ser lido assim como para motivá-lo para a leitura do mesmo.
As cursistas apresentaram ao grupo suas práticas a partir do AVANÇANDO NA PRÁTICA, que só veio a acrescentar as discussões feitas anteriormente e ao trabalho em sala de aula. A seleção das atividades aplicadas pelas professoras teve como critério principal a continuidade dos trabalhos que estavam sendo realizados, assim como o tempo disponível (número de aulas) até a oficina destas unidades. Convém ressaltar que algumas professoras, devido a atividades realizadas pela escola e pela Secretaria de Educação tiveram menos aulas para realizar as práticas com seus alunos. Este fato acontecerá no decorrer do ano, já que são atividades importantes que envolvem toda a(s) escola(s).
Dentre as atividades escolhidas, ressalto o Avançando na Prática da Seção 1 da Unidade 13. A turma foi dividida em grupos, cada grupo recebeu um ambiente letrado para observar. Durante as observações os alunos foram registrando suas observações, o que lhes chamou atenção, organizando cartazes no momento seguinte. Os alunos envolveram-se completamente no trabalho, observando coisas que antes nem percebiam. Após, os grupos apresentaram para a turma suas anotações e comentaram como foi o trabalho, fazendo reflexões interessantíssimas a partir das observações. Para finalizar, os alunos produziram um texto a partir das apresentações feitas. Alguns alunos fizeram em forma de relatório, outros utilizaram gêneros com receita, propaganda, enfim, foram bem criativos.
Também foi realizado o trabalho com o poema “Cidadezinha Qualquer” que, segundo a professora cursista Veranisa, resultou em uma profunda e construtiva reflexão sobre a cidadezinha do poema, comparando-a a nossa cidade, ao bairro onde moram, a época histórica em que foi escrito, a biografia do autor,... O trabalho foi muito produtivo e envolveu a todos desde as atividades orais, como de leitura e escritas.
Também foi realizada a atividade sugerida na Seção 2 da Unidade 14. A professora fez um levantamento de assuntos de interesse dos alunos e dois assuntos despertaram a curiosidade da turma em geral: homossexualismo e desarmamento. A turma dividiu-se em dois grandes grupos. Cada qual se inteirou, aprofundou um dos assuntos e, cada grupo, foi novamente dividido: um a favor do assunto em questão e outro contra. Durante a apresentação do trabalho, um grupo defendia a idéia e outro dava sua opinião contra com argumentos bem convincentes e opiniões bem formadas. Ambos assuntos geraram outras reflexões e colocações, com seriedade e comprometimento dos alunos. Após, ao avaliar o trabalho, os alunos foram unânimes em destacar que este trabalho é muito construtivo e favorece o desenvolvimento da opinião de cada um.
Assim, todos os trabalhos desenvolvidos tiveram ótimos resultados e envolveram os alunos com entusiasmo.
Na sequência, as cursistas, divididas em trios, realizaram a transposição de gênero da música “Baião”. As professoras foram muito criativas. Surgiram os gêneros receita, convite formal, convite oral, entrevista.
A avaliação do encontro foi positiva e mais uma vez as professoras saíram do encontro convictas de que estão realizando um trabalho fundamentado em teorias relevantes e construindo novas idéias para serem colocadas em prática.

Andréa Cristine Haupt