segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

ENCONTRO 29 – Oficina Avaliativa (1)

No dia 01 de dezembro realizamos a primeira oficina avaliativa do GESTAR de Língua Portuguesa.

Iniciamos o encontro com o vídeo “Receita”, que traz uma
mensagem para o bem viver, o sucesso pessoal e profissional.

Logo após, passamos para a apresentação das atividades desenvolvidas no decorrer do GESTAR, fazendo uma retrospectiva e também trabalhos relacionados ao Projeto de incentivo à leitura e à produção, intitulado “Qualificando a Leitura e a Escrita”. Cada professora teve o tempo máximo de 30 minutos para sua apresentação.

As professoras Marli e Joana realizaram sua apresentação juntas, já que Joana atua atualmente com Artes e Língua Inglesa. Assim, trabalham interdiscipinarmente com as atividades do GESTAR e do Projeto. Utilizaram cartazes com fotos das atividades realizadas, bem interessantes.

Também as professoras Liane e Sara trabalharam juntas, pois a professora Sara atua atualmente somente com Língua Inglesa. Então, auxiliava a professora Liane nas atividades e na sua análise. Com o auxílio do projetor, realizaram uma reflexão e apresentação de sua prática.

A professora Adriana apresentou ao grupo algumas das atividades realizadas, mostrando os trabalhos dos alunos, que, aliás, todas tinham em mão para socializar.

Assim também a professora Rejane apresentou seu trabalho e a professora Veranisa, mostrando os materiais dos alunos, trazidos por elas.

Combinamos as apresentações para o próximo encontro, e deixamos agendada uma exposição do GESTAR II Língua Portuguesa e Matemática. Os trabalhos serão expostos na Secretaria de Educação e Cultura, que ficarão por tempo indeterminado. A exposição estará aberta à visitação a partir do dia 15 de dezembro. Portanto, no próximo encontro, todas trarão os trabalhos de seus alunos.

Para encerrar o encontro, assistimos e comentamos o vídeo “Assim, assim”, de Pedro Bial.

Andréa Cristine Haupt



















domingo, 29 de novembro de 2009

ENCONTRO 28 – Oficina Projeto (10)

Realizamos o último encontro sobre o projeto no dia 26 de novembro, para concluirmos detalhes do projeto de Leitura e Produção Textual.


Iniciamos o encontro com o vídeo “Trabalho em equipe”, que reforça a ideia de que devemos todos nos envolver em questões relacionadas aos ambientes em que vivemos e convivemos.

No Telecentro do município de Arroio do Meio, as cusistas realizaram ajustes no projeto e trabalharam na organização do material sobre o projeto, em power point.

Auxiliei-as no que precisavam, orientando-as para que organizassem da melhor forma seu material.

Foi muito bom nos reunirmos para estas finalizações, pois uma ajudava a outra, resultando em ótimos trabalhos.


Andréa Cristine Haupt

ENCONTRO 27 – TP2 – unidades 07 e 08 – OFICINA 4

Realizamos nosso vigésimo sétimo encontro do GESTAR II – Língua Portuguesa no dia 18 de novembro, sendo trabalhada a oficina 4, referente às unidades 7 e 8 do TP2.

Iniciamos o encontro com o vídeo “Amor e Arte”. Um vídeo muito lindo, que nos sensibiliza, que aguça a fruição estética. Foi um momento bem legal. As cursistas adoraram o vídeo, fazendo reflexões excelentes sobre o vídeo, sobre a arte.

A arte é maravilhosa! Desperta sentimentos, sensações, faz com que as pessoas vejam as coisas de outra forma, de uma maneira mais interessante, mais leve, mais bonita.

As reflexões das cursistas a respeito da arte, levaram ao estudo da unidade 7 do TP2, que trata da “Arte: formas e função” (Arte e cotidiano; A arte: classificação e características; As funções da arte).

À medida que levantávamos pontos relevantes da unidade, ilustrava as colocações com os slides: “Arte – Artes”, “Arquitetura de Brasília”, “Simplesmente Arte”. A arte está tão presente no cotidiano das pessoas que, muitas vezes, nem percebemos sua beleza, sua importância em nossa vida. A todo o momento estamos envolvidos com a arte, seja em nossa casa, na rua, no trabalho, no lazer. Os slides apresentados retratam tipos diferentes de arte: fotografia, artesanato, escultura, pintura, literatura, moda, culinária, arquitetura, arte feita com papel,... Porém, não podemos dizer que todo artesanato é arte, que toda pintura é arte, que toda obra é arte. Para ser arte precisa ser bem elaborada, ter qualidade superior.

Também ouvimos e analisamos a música, “Fantasia” de Chico Buarque, que exemplifica muito claramente a relação de arte e fantasia. Também reforçando o fato de que a música é arte, e está diariamente no meio de nós.

A música brasileira é riquíssima. Temos inúmeros compositores renomados, que elevam a qualidade da música brasileira. Podemos aproveitar a música em diversas situações de aprendizagem na sala de aula. Podemos realizar ótimos estudos e trabalhos com a música, basta sabermos selecionar com atenção e de acordo com o que pretendemos trabalhar.

Para complementar, apresentei o vídeo da música “Aquarela” e slides de “Caderno”, ambas de Vinícius de Moraes e Toquinho.

Já a unidade 8 do TP2, trata da “Linguagem figurada” (A expressividade da linguagem cotidiana; Figuras e linguagem literária; Elementos sonoros e sintáticos da expressividade).

Em nosso dia-a-dia, utilizamos a linguagem figurada sem percebermos. São expressões diversas para ilustrar determinadas situações, determinados acontecimentos, para facilitar a comunicação. São metáforas, comparações, metonímias...

As figuras de linguagem enriquecem as obras literárias, tanto em prosa, quanto em verso. Os escritores utilizam as figuras de linguagem em suas obras, assim como outros recursos de linguagem, criando um belo jogo de palavras, aguçando os sentimentos, os sentidos do leitor.

Para complementar as colocações feitas pelas cursistas e por mim, lemos um texto intitulado “Palíndromo e Tautologia”, bem interessante.

Na troca de experiências, as cursistas explanaram sobre as atividades aplicadas em suas turmas, a partir dos Avançando na Prática sugeridos no decorrer das unidades 7 e 8.

A atividade da seção 1 da unidade 7 foi aplicada por algumas professoras, interdisciplinarmente com artes, resultando um belo trabalho, em que os alunos aprofundaram mais seus conhecimentos sobre alguns pintores famosos.

Outra atividade que surte grande efeito sobre os alunos é a leitura de um capítulo por aula, que já vem sendo feita pelas cursistas há mais tempo. A seleção da obra a ser lida é feita juntamente com os alunos, porém, a professora observa o tamanho dos capítulos, para que não fique cansativo. Os alunos adoram e não veem a hora de ouvir a leitura do próximo capítulo.

Também foram aplicadas as atividades sugeridas na unidade 8. Alguns pesquisaram figuras de linguagem utilizadas em sua comunidade, outros pesquisaram onomatopéias utilizadas por crianças durante as brincadeiras. Também a interpretação do poema “Serão de Junho”, de Augusto Meyer foi muito interessante e envolvente.

Para descontrair um pouco, apresentei às colegas cursistas uma “Pegadinha de Português”, bem interessante para trabalhar a questão da pontuação.

Realizamos então a atividade prática sugerida na oficina 4 do TP2, interpretando uma charge. O trabalho envolveu a todas, e foi muito bem desenvolvido.

Como sugestão, apresentei atividades de Desafio de Lógica, em Língua Portuguesa, excelentes para aproveitarmos com os alunos. São atividades que fazem pensar, fazer relações, interpretar,... encontradas nas Revistas Coquetel.

Assistimos ao clip da música: “Salão de Beleza”, e combinamos alguns detalhes para as oficinas avaliativas, que estão se aproximando.

Todas cursistas deverão preparar uma apresentação, utilizando cartazes, painéis, power point, ou outro recurso que considerar interessante, relevante. A apresentação devera ser de, no máximo, 20 minutos.

Faremos também uma avaliação dos encontros, do GESTAR, do envolvimento de cada uma, da formadora,...

Analisaremos e refletiremos a partir das avaliações dos alunos.

Faremos um momento de descontração e confraternização, com amigo secreto para encerrar nossas atividades.

Para finalizar o encontro, assistimos ao vídeo “Poema”, de Fernando Pessoa.

Andréa Cristine Haupt

domingo, 15 de novembro de 2009

ENCONTRO 26 – TP2 – unidades 05 e 06 – OFICINA 3

Iniciamos o encontro do dia 9 de novembro, assistindo o vídeo “A Revolta de uma Vogal”, vídeo descontraído sobre o descontentamento da vogal “i” com sua vida de “i”.

Passamos então ao estudo das unidades 5 e 6 do TP2, que trata da gramática e seus vários sentidos e da frase e sua organização. A discussão foi muito produtiva, levantando questões relevantes sobre o assunto.


Analisamos imagens de locais públicos com frases e/ou palavras escritas em suas fachadas, trabalho interessantíssimo de se realizar com os alunos também. Podemos trabalhar questões ortográficas, de estruturação, de pontuação, entre tantas outras, a partir de frases selecionadas também pelos próprios alunos.

Destacou-se a importância de trabalhar a gramática com exemplos práticos, como dramatizações, encenações, ilustrações,... para que os alunos compreendam bem o assunto.

Realizamos, em seguida, uma atividade prática bem interessante, para trabalhar os períodos compostos: o JOGO DA FRASE ESTICADA.


Para este jogo, divide-se a turma em grupos de, no máximo, quatro alunos. Cada grupo recebe uma folha. Em uma caixinha há diversas palavras de variadas classes gramaticais (ou de uma determinada classe que queremos destacar).

A professora retira da caixinha duas palavras. Estas terão que estar presentes na frase criada pelo grupo, no tempo determinado previamente. Cada palavra escrita corretamente vale um ponto (opcional, dependendo da ênfase que se quer dar a ortografia).

A frase maior em número de palavras recebe mais cinco pontos; a frase que apresenta coesão e coerência recebe mais dois pontos... Desconta-se um ponto a cada problema de coesão, coerência e outras dificuldades que surgirem. Ganha a equipe que fizer mais pontos, no total.

Com este jogo, além disso, podemos aproveitar para enfocar a ortografia, a pontuação, a estrutura frasal,... Pode-se adaptar o jogo conforme a necessidade e o enfoque que pretendemos abordar.

Na sequência, assistimos ao vídeo: “Assalto”, divertido e ao mesmo tempo aborda alguns aspectos gramaticais, durante a cena.

As professoras apresentaram suas experiências com as atividades do AVANÇANDO NA PRÁTICA, sugeridos nas unidades em estudo, do TP2.

Algumas professoras aplicaram a atividade sugerida na seção 1 da unidade 5, que trata dos verbos ter, existir e haver. Foram realizadas diversas atividades com textos diversos. Os alunos, no início, não diferenciavam o uso formal e informal, mas com o decorrer do trabalho conseguiram compreender bem. Isto ocorreu porque as professoras continuaram o trabalho com o Avançando na Prática da seção 2 desta unidade, que reflete sobre o uso de cada verbo.

Outras professoras realizaram a atividade de linguagem oral, sugerida na seção 1 da unidade 6. A partir do conto “Parceria”, de Stela Maris Rezende, os alunos dramatizaram situações de diálogo, adaptando dos bilhetes escritos pelas personagens. Logo perceberam que a entonação é muito mais rica do que a pontuação.

Também foi aplicado o Avançando na Prática da seção 3 da unidade 6, em que a professora utilizou as atividades da unidade para trabalhar os períodos compostos. Os alunos conseguiram perceber a sua estruturação de forma simples e objetiva.

Após as trocas de experiências, realizamos a atividade prática sugerida na oficina 3, do TP2.

A turma de cursistas foi dividida em grupos – cada grupo escolheu um dos textos sugeridos, para planejar uma atividade de interpretação, uma de produção de texto e uma de análise lingüística, para uma determinada série. Surgiram diversas sugestões de atividades interessantes, mostrando claramente que as professoras estão planejando conforme sugestões do GESTAR.

Para encerrar o encontro, assistimos ao vídeo “Eu vou seguir”, que traz uma mensagem muito bonita de motivação para que as cursistas continuem firmes em seus propósitos.

Andréa Cristine Haupt

ENCONTRO 25 – Oficina Projeto (9)

Continuei as visitas às escolas participantes do GESTAR de Língua Portuguesa no dia 5 de novembro.

Na E.M.E.F. João Beda Körbes, escola em que eu trabalho, a professora cursista Adriana realiza um excelente trabalho. Há murais com propagandas de livros espalhados pelos ambientes da escola, propagandas estas produzidas pelos próprios alunos, incentivando os demais a lerem. Juntamente com a Informática, estão reproduzindo histórias infantis conhecidas em forma de livro virtual, para serem acessados e lidos pelos alunos menores. As ilustrações são de criação dos próprios alunos.


Na E.M.E.F. Arlindo Back, a professora cursista Rejane está desenvolvendo de forma bem lúdica as atividades sugeridas, fazendo com que os alunos participem e compreendam bem que está sendo trabalhado. Os alunos participam com interesse e envolvem-se em todas etapas do trabalho.


As professoras Sara e Liane, da E.M.E.F. Barra da Forqueta, neste dia, realizavam uma mesa redonda expondo os livros lidos por cada aluno. Os demais se envolviam com perguntas importantes e desafiadoras.


Na E.E.M.E.F. Bela Vista, as professora Veranisa continua seu trabalho de produção de livros, que farão parte do acervo da biblioteca da escola. Este trabalho vem sendo desenvolvido durante o ano, intercalado com outras atividades interessantes sugeridas durante o GESTAR.

A professora Vera, da mesma escola, está trabalhando histórias em quadrinhos, destacando bastante as onomatopéias. Os alunos, bem empolgados, participam de maneira construtiva.


As visitas realizadas neste dia foram gratificantes, já que se percebe a grande preocupação das professoras em realizar um trabalho de qualidade com seus alunos.


Andréa Cristine Haupt

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

ENCONTRO 23 e 24 –Oficina Projeto (8) - TP1 – unidades 03 e 04 – OFICINA 2

No dia 28 de outubro, realizamos uma oficina do Projeto e também a oficina 2 referente às unidades 3 e 4 do TP1, totalizando 8 horas, nos turnos da tarde e noite.

Durante a tarde, visitei três escolas de professoras cursistas, para ver de perto o trabalho que está sendo realizado, tanto em relação ao projeto de incentivo à leitura e produção como também para ver como está o andamento das atividades sugeridas pelo GESTAR II.

Da E.M.E.F. São Caetano, cinco professoras participam do GESTAR. Todas estão realizando com empenho seu trabalho, mobilizando e envolvendo toda comunidade escolar no Projeto. As atividades sugeridas pelo GESTAR, encaixam-se muito bem no projeto que está sendo realizado.

A professora Edinéia está realizando um excelente trabalho de produção de um jornal, desde as manchetes de capa, como seu conteúdo interno, envolvendo gêneros variados, inclusive a diagramação do mesmo. Este trabalho mobiliza os alunos e torna-se interdisciplinar, uma vez que seus conteúdos são diversos e utiliza o espaço do Laboratório de Informática.

As demais professoras cursistas da E.M.E.F. São Caetano também estão com trabalhos bem interessantes em andamento, envolvendo debates, entrevistas, pesquisas e produção.

Na Escola Estadual Guararapes, a professora Soeli realizou um trabalho envolvente sobre Monteiro Lobato, dando ênfase às histórias e personagens do Sítio do Pica-pau Amarelo. Produziram livros sobre Monteiro Lobato, biografias das personagens, maquete, marcadores de livro,...Como culminância, o trabalho foi apresentado e exposto na Mostra Pedagógica da Escola, com visitação aberta ao público em geral. Alunos incorporaram personagens e contaram a história das mesmas aos visitantes.

As professoras cursistas Marli e Joana da E.M.E.F. Princesa Isabel, estão trabalhando com fotos, de forma interdisciplinar, abordando diferentes tipos de fotos, seus detalhes, suas peculiaridades,... com pesquisas, entrevistas, relatos, produções verbais e não-verbais,... Também mostraram o trabalho realizado na Semana do Trânsito, trabalho que também envolveu linguagem verbal e não-verbal.

A tarde foi muito proveitosa e enriquecedora, reforçando o empenho e dedicação das professoras cursistas em realizar um excelente trabalho, de qualidade, visando sempre o letramento de seus alunos.
No turno da noite, realizamos a oficina 2 do TP1, unidades 3 e 4.
O encontro iniciou com um saboroso lanche organizado pelas professoras cursistas Liselote e Rejane.

Após o lanche, li o texto “Nóis mudemo”, de Fidêncio Bogo, que provocou uma reflexão e debate sobre nossa prática pedagógica e a importância de nosso trabalho e de nossos encaminhamentos para o futuro de nossos alunos. Temos um papel fundamental e decisivo na construção do ser humano, de seus valores e escolhas.

Logo após, realizamos uma atividade prática com a música: “Te ver”, do Skank. Cada professora recebeu uma parte (um verso ou uma estrofe) da música, sem saber que se tratava de uma música, e meia lâmina de retroprojetor. À disposição, havia diversas canetas coloridas para lâminas. Com uma música instrumental de fundo, cada professora representou com desenhos o trecho recebido, escrevendo-o também na lâmina. Com os desenhos prontos, questionei as cursistas sobre o que seriam estes trechos. Foram citando poema, música, nomes de bandas, até chagarem a citar o Skank. Então, coloquei a música e, ao mesmo tempo, projetava as lâminas, conforme a música. No início, as professoras ficaram receosas de desenharem, mas envolveram-se entusiasmadas no trabalho, ficando uma construção bem interessante. Comentaram sobre sua interpretação, sobre como interpretariam outro trecho apresentado e constataram a importância de se conhecer o contexto para compreender melhor. Apresentei, então, um vídeo da música, com uma interpretação diferente e também o clip original.









Em seguida, debatemos sobre as unidades 3 e 4 do TP1: O texto como centro das experiências no ensino da língua; e A intertextualidade.

O texto é a base de nosso trabalho, tanto oral, quanto escrito. A partir de textos é possível proporcionar inúmeras situações de letramento, de construção do conhecimento, de reflexão, de pensamento crítico,...

A intertextualidade está sempre presente em nossas propostas, mesmo que inconscientemente. Os alunos, com um bom trabalho de letramento realizado, terão condições de realizar inferências, relações, intertextualidade, a partir de sua vivência, de seu conhecimento prévio, que se amplia a medida que oferecemos atividades diversificadas, de análise, reflexão e argumentação.

Assistimos então, os slides: “Chapeuzinho Amarelo”, ou poderíamos dizer, lemos a história do livro virtual “Chapeuzinho Amarelo”. A obra já é conhecida pelas cursistas, no entanto, sempre que lemos de novo, realizamos outras relações, ou seja, acontece outra intertextualidade, com história original “Chapeuzinho Vermelho”. Aliás, sempre que lermos um texto outra vez e em outro momento, outro tempo, perceberemos coisas novas, diferentes do que em um momento anterior.

As trocas de experiências deste encontro foram riquíssimas. Algumas professoras adaptaram as atividades sugeridas nos Avançando na Prática, aperfeiçoando-as de forma criativa e construtiva para o aluno. As professoras que visitei à tarde expuseram o trabalho que estão realizando e já relatados por mim anteriormente.



O Avançando na Prática, sugerido na seção 1, unidade 3 do TP1, foi aplicado em uma turma de 5ª série e resultou em produções bem estruturadas, com registro mais formal em três grupos e registro menos formal em outros quatro grupos. Os alunos conseguiram planejar suas produções, o que, com certeza facilitou o desenvolvimento da produção.

Também foi muito interessante a atividade relatada por uma cursista, a partir da sugestão da página 117 do TP1, realizando, inicialmente, uma pesquisa sobre diferentes mídias, principalmente revistas, jornais, estações de rádio e canais de televisão. Os alunos acompanharam sua programação e edição, observando a maneira como estes meios de comunicação abordam e apresentam determinados assuntos. Analisaram sua organização, o tipo de assuntos abordados com maior ênfase,... Os alunos, estão produzindo relatórios, gráficos comparativos, reflexões, entrevistas com profissionais destes meios de comunicação,... O trabalho está em andamento, pois exige um tempo maior para sua realização.

Outra atividade que está sendo realizada por algumas cursistas é a de observar as falas dos “mais velhos”, anotando colocações, frases expressões ditas por eles. Em aula, a professora promoveu uma mesa redonda para apresentação, discussão e reflexão a partir das colocações feitas. A próxima etapa será a produção de um álbum com estas frases e expressões, devidamente ilustradas.

Realizamos então a atividade prática, sugerida na Oficina 2, a aprtir do texto “A Língua”. As professoras, em trios, planejaram atividades de leitura, interpretação e produção.
Como estmaos próximos do fim de nossos encontros, fiz alguns encaminhamentos para as Oficinas Avaliativas, que acontecerão nos dois últimos encontros:

Cada professora deverá:
- Ter seu portfólio em dia, com todos os relatóriosdas atividades realizadas e amostragem de trabalhos dos alunos.

- Preparar uma apresentação de seu trabalho, incluindo o projeto, podendo utilizar o data show ou outros recursos visuais que considerar necessário, importante. A apresentação pode ser com cartazes, álbuns, power point, painel, gráficos, organograma,... A apresentação poderá ter, no máximo, 20 minutos.

- Trazer materiais dos alunos para serem levados e apresentados na etapa final em Porto Alegre.
Como encerramento do encontro, assistimos ao vídeo “Gladiador”, que traz uma excelente mensagem motivacional, para continuarmos em busca de uma melhor qualidade de ensino e de vida.

Andréa Cristine Haupt

terça-feira, 3 de novembro de 2009

ENCONTRO 22 – TP1 – unidades 01 e 02 – OFICINA 1

Realizamos o vigésimo segundo encontro do grupo do GESTAR II de Língua Portuguesa, em Arroio do Meio, no dia 20 de outubro.

Iniciamos o encontro com os slides “Só nordestino entende”. Logo em seguida, as professoras cursistas comentaram e expuseram suas impressões sobre os slides.

No momento seguinte, li o texto “Pechada”, de Luis Fernando Veríssimo, a partir do qual realizamos uma reflexão e comparação do dialeto nordestino e do dialeto gaúcho.

Passamos então ao estudo das unidades 1 e 2 do TP1, que trata das variantes lingüísticas: dialetos e registros e das variantes linguísticas: desfazendo equívocos.

Conversamos bastante sobre as interrelações entre língua e cultura, dialetos e registros, na Língua Portuguesa. Destacou-se a importância de valorizarmos todos os dialetos, sempre partindo do dialeto dos alunos, de sua realidade, de sua identidade cultural. A Língua Portuguesa é muito rica. No Brasil temos uma variedade muito grande de dialetos que, se levados e trabalhados em sala de aula, com certeza, auxiliarão no letramento de nossos alunos, fazendo com que sua vivência e conhecimento sócio comunicativos se ampliem cada vez mais.

A Língua Culta, que está intimamente ligada a cultura, a história de um povo, de uma comunidade, e a Língua Padrão, é a normatização da Língua. Todos os dialetos estão enraizados na cultura, portanto, são língua culta. Não podemos dizer que uma é sinônimo da outra. A Língua Padrão norteia todo o falar e faz com que possamos nos comunicar de Norte e Sul do país. A reflexão das cursistas em torno do assunto foi bastante enriquecedora.

Assistimos então a charge “Evolussaum” e os slides “Nada na vida é por acaso” para complementar nossa conversa, o que gerou mais algumas constatações.

As professoras apresentaram as atividades aplicadas com seus alunos, sugeridas nos AVANÇANDO NA PRÁTICA. Algumas cursistas aplicaram a atividade de leitura dramática, da página 17 do TP1, que foi bem dinâmica e facilmente realizada pelos alunos. Estes não tiveram dificuldades de realizá-la, pois as escolas oferecem Oficinas de Teatro.

Outras professoras estão em andamento com a atividade da elaboração do “dicionário dos jovens” ou “dicionários de gírias”. Esta atividade também está sendo facilmente realizada, visto que envolve o linguajar utilizado pelos alunos. Não está concluída, já que sua construção exige mais tempo e até pesquisa, entrevistas, análise,...

Também foi realizada a atividade sugerida na página 65 do TP1, com algumas variações. A professora proporcionou uma discussão, que tornou-se bem ampla, em função da vivência dos alunos daquela turma, tanto da situação de seus pais como de parentes, vizinhos ou conhecidos.

Após os relatos das experiências, passamos a atividade prática sugerida na Oficina 1 do TP1, a partir do texto “A outra senhora”. Foi feita uma reflexão e discussão sobre o texto, sua estrutura, o dialeto e o registro utilizados, a intenção de uso,...

Para finalizar o encontro, assistimos os slides “Mensagem aos amigos”, que foi bem interessante, mobilizando o conhecimento prévio de cada cursista.

Andréa Cristine Haupt

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

ENCONTRO 21 – TP6 – unidades 23 e 24 – OFICINA 12

No dia 16 de outubro, nos encontramos para estudar as unidades 23 e 24 do caderno de Teoria e Prática 6.
Iniciamos o encontro com a dinâmica “QUEBRA-GELO”, muito interessante para estimular uma discussão e reflexão sobre determinado assunto. A partir da dinâmica, refletimos muito sobre a importância de se resgatar e cultivar valores nas famílias e reforçá-los nas escolas, hoje em dia bastante ausentes nos lares, devido a organização dos mesmos, ao pouco tempo de convívio pais/filhos, à despreocupação de certos pais em relação a seus filhos,... com isso, deixando a desejar em muito no cultivo de valores através do exemplo, da vivência, da convivência,...
Debatemos, analisamos e refletimos estratégias de correção e escrita, assunto abordado na unidade 23 do TP6. Através de slides elaborados por mim, intitulados “Produção textual e revisão”, e da leitura do texto complementar “A chave para o bom texto: revisão”, de Maria A. Medeiros, realizamos ótimas reflexões.
A revisão realizada pelo próprio autor é fundamental na produção de um bom texto. É necessário que o professor construa com seus alunos estratégias básicas de revisão, observando: situação de comunicação, interlocutor(es), objetividade, substituição de palavras, expressões adequadas, clareza de ideias, pensamentos, vocabulário, entre tantos outros pontos, dependendo do nível de produção do aluno.
Também é fundamental que o professor utilize estratégias variadas de revisão e correção, adaptando-as e aperfeiçoando-as de acordo com a turma e suas necessidades mais urgentes, sempre cuidando para não expor o aluno perante a turma.
Os alunos devem desenvolver a habilidade de observar, questionar e ouvir o que o autor do texto tem a dizer, o que o autor está dizendo.
À medida que o assunto foi sendo discutido, inúmeras estratégias e atividades de revisão e correção utilizadas pelas professoras cursistas foram sendo colocadas, entre elas:
· Produção textual em um rascunho, no primeiro momento;
· Revisão do rascunho por parte do autor e também professor;
· Reescrita do texto;
· Reescrita de textos de autores anônimos ou não, melhorando-o, inividual e/ou coletivamente;
· Ordenação de parágrafos e frases em um texto;
· Texto lacunado;
· Reescrita e/ou transcrição de variados gêneros textuais;
· Trabalhos em dupla, no qual um aluno lê para o outro o seu texto, e a dupla reflete sobre o que foi lido;
· ...
Com as reflexões, confirmou-se a importância de trabalhar a revisão e correção das produções de forma que o aluno passe a perceber suas falhas, suas lacunas, o que pode ser aprimorado em seus textos. Para isso, o professor deverá discutir alguns pontos com seus alunos, de preferência individualmente, para ficar mais claro para cada aluno o que precisa ser melhorado, observado, o que merece maior atenção.
Assistimos, então, ao vídeo “Ler devia ser proibido”, para introduzir o estudo da unidade 24 do TP6, que trata da Literatura, da leitura literária.
Esta unidade nos remeteu às reflexões realizadas na dinâmica inicial deste encontro, no que diz respeito aos valores e seu cultivo pelo exemplo, pela convivência. Como é importante o exemplo do professor-leitor, da família-leitora, para que nossos alunos se tornem leitores também. As crianças e adolescentes são estimulados pelo que observam ao seu redor. Se conviverem em um ambiente familiar onde é hábito de seus integrantes o contato com livros ou outros suportes de leitura, certamente teremos alunos que leem.
Os alunos observam inconscientemente seus professores também, e deles “copia” hábitos, exemplos. Se o professor está lendo um livro, e comenta com seus alunos, leva o livro para a escola, também lê no horário de leitura (o que tem professores que não fazem. Muitos pensam que o horário de leitura é somente para que os alunos leiam, porém, se o professor não ler neste momento, perante seus alunos, estes não serão leitores, seguirão o exemplo do professor.), motiva seu aluno a ler também.
Também é fundamental que o professor indique obras, leve-as para a sala de aula, comente um pouco sobre elas, sobre seus autores... Isto também motiva os alunos a ler.
O Avançando na Prática, sugerido na seção 1 da unidade 23 foi aplicado e as professoras observaram que alguns de seus alunos tiveram certa dificuldade em localizar falhas, lacunas, isto na 5ª série. As professoras que aplicaram a atividade nas 7ª e 8ª séries perceberam que seus alunos foram mais críticos, conseguiram aprimorar os trechos selecionados com certa facilidade. Na 5ª série, este trabalho deve ser utilizado com mais frequência para que os alunos consigam avançar em suas reflexões.
Também foi aplicada por algumas professoras a atividade sugerida no avançando na prática da seção 2 da unidade 23, sobre gírias. Durante a realização da atividade, a maioria dos alunos produziu perguntas claras, tendo poucos que deixaram suas perguntas difíceis de compreender. Quanto às respostas, foram coerentes com as perguntas. As professoras aproveitaram as questões com lacunas para realizar questionamentos e reflexões em que a turma sugeria melhoras para estas questões. Convém ressaltar que os autores das perguntas não foram identificados, nem mesmo depois das questões terem sido respondidas.
Foi bastante interessante e envolvente a atividade do Avançando na Prática da seção 1 da unidade 24, do TP 6, sobre “Adolescentes, leitura e professores. Os alunos motivaram-se em ler os livros apresentados pelas professoras e a atividade acabou resultando em sessões de indicações de livros por parte dos alunos e professora, oralmente no sistema de som da escola e através de propagandas por eles criadas.
Foram citadas diversas atividades do AAA6, que são muito interessantes, tanto para o aluno, em termos de dinamicidade, como para o desenvolvimento de seu conhecimento. Várias atividades estão sendo aproveitadas pelas professoras, com algumas adaptações, dando assim, continuidade ao trabalho que está sendo desenvolvido.
Para finalizar o encontro, assistimos ao vídeo “O Matuto no Cinema”. Foi divertido e ao mesmo tempo, tem relação com os estudos realizados e o que será trabalhado nos próximos encontros.

Andréa Cristine Haupt

Dinâmica: Quebra-gelo
Cada cursista retira uma frase incompleta de uma caixinha e completa-a por escrito, procurando expressar seus verdadeiros sentimentos, idéias e opiniões.
Exemplos de frases interessantes para serem completadas:
Caminho sozinho pelas ruas da cidade, olho em volta e observo que...
Hoje eu queria apenas...
É muito difícil nos dias de hoje...
Depois de um dia cansativo eu gosto de...
Ah! Como eu gostaria de...
Meu dia fica completo quando eu...
Quando estou triste, gosto de...
Neste momento a primeira sensação que tenho é...
Quando estou em paz comigo mesmo gosto de...
Como eu gostaria de reviver o dia...
Dias felizes são aqueles em que eu acordo e...
O meu maior sonho é...
A minha felicidade eu gostaria de dividir...
Minha maior alegria é...
Quando estou cansado e quero sair da rotina eu...
Eu me sinto completamente feliz quando...
Quando eu cheguei a esta sala o detalhe que mais me chamou a atenção foi...
Nesta cidade a gente passa, a gente olha, a gente...
Quando abro a janela do meu quarto eu vejo...
Se o tempo voltasse atrás eu gostaria...
Num segundo momento, após todas terem completado suas frases, com a turma sentada em círculo, para que torne o clima mais propício e um ambiente mais informal, propor que leiam a frase já completa.
À medida que as cursistas vão apresentando suas frases, debater sobre cada uma delas provocando-as a darem suas opiniões e expressarem seus sentimentos.
Pode-se aumentar ou diminuir as perguntas e o debate, de acordo com o interesse da turma e o tempo disponível.
COM OS ALUNOS, OUTRAS ETAPAS PODEM SER UTILIZADAS:
A terceira etapa é mais individual. Todos devem completar todas as frases, lembrando de frisar a importância de colocar sua verdadeira opinião, o que passou exatamente em sua mente ao ler o início da frase.
A partir desta atividade os alunos perceberão que a escrita nada mais é que uma forma de registrar seus pensamentos, idéias, sentimentos, para que outras pessoas possam ter acesso.
O professor pode corrigir gramaticalmente e ortograficamente, juntamente com os alunos, cada frase, caso sinta que há necessidade e que permanece o interesse pela atividade.
Interessante: Caso haja o engajamento e interesse esperado por parte dos alunos, pode ser elaborado um texto coletivo, onde o professor através das falas, opiniões dos alunos vai reproduzindo por escrito em um cartaz ou no próprio quadro, orientando sempre, procurando usar ideias e frases de todos.
Durante todas estas etapas o professor terá inúmeras chances de trabalhar ortografia e gramática, aproveitando as construções também para a revisão.
Será, sem dúvida, uma experiência agradável, diferente e prazerosa para todos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

ENCONTRO 20 – TP6 – unidades 21 e 22 – OFICINA 11

O vigésimo encontro de Língua Portuguesa ocorreu no dia 07 de outubro. Todas as professoras cursistas estavam ansiosas em saber como havia sido a segunda etapa do GESTAR II em Porto Alegre. Relatei brevemente o que trabalhamos, as trocas de experiências realizadas, o perfil dos demais municípios e seus grupos do GESTAR.

Comentamos sobre algumas questões que devem ser levadas em conta nos relatórios das professoras cursistas e em sua análise e reflexão a partir das atividades aplicadas.

Passamos então a observar imagens diversas de ilusão de ótica com o uso do data show. As professoras cursistas não apresentaram dificuldades com a maioria das imagens. Assim que a imagem surgia já iam relatando o que estavam visualizando. Quando surgia uma imagem mais difícil de compreender, as professoras com mais facilidade ajudavam as demais, a partir de colocações, questionamentos, para fazê-las descobrir a imagem também.

Outro assunto abordado foi em relação à aplicação da avaliação diagnóstica. As professoras esclareceram suas dúvidas em relação a mesma. Foi colocado sobre a importância de se realizar uma avaliação diagnóstica de qualidade, para que possamos encaminhar nossas aulas reforçando e aprofundando aspectos que apresentam lacunas, que não estão bem claros para os alunos. Os descritores também ficaram bem claros após reflexão e debate a partir dos mesmos. Os descritores nos mostram o caminho que o aluno percorreu para chegar a uma resposta, trata-se do trabalho mental que o aluno realiza para concluir algo. As professoras aplicarão as avaliações diagnósticas em suas turmas e farão análise e relatório reflexivo das mesmas.

No momento seguinte, cada professora explanou sobre o AVANÇANDO NA PRÁTICA, aplicado em sua turma, das unidades 19 e 20 do TP5. Devido ao recesso escolar em função da Gripe A H1N1, estas atividades foram aplicadas posteriormente.

Algumas professoras aplicaram o Avançando na Prática da seção 1 da unidade 19. A produção coletiva da turma de 7ª série foi bem criativa e bem elaborada. A professora relatou que os alunos se envolveram desde o início, colocando sua opinião sobre o assunto, contribuindo na construção do texto com clareza e observando os elementos coesivos. Durante a produção, a professora ia questionando a turma e os próprios alunos percebiam quando a ideia de um colega poderia ser melhorada. A produção coletiva enriquece o trabalho e, além disso, faz com que os alunos que apresentam mais dificuldades compreendam melhor certas estruturas e organização textual.

A atividade sugerida no Avançando na Prática da seção 3 da unidade 19 foi aplicada por várias professoras. Relataram o encaminhamento da mesma, cada qual de uma maneira um pouco diferente, de acordo com a série e nível de maturidade da turma. Os assuntos abordados foram diversificados, de acordo com o interesse dos alunos. Dentre eles: gripe A H1N1, enchente, CULTURARTE, viagem. As produções finais foram inusitadas e muito criativas. Ao lermos e analisarmos algumas produções dos alunos, observou-se que houve coerência nas colocações e os alunos utilizaram elementos de coesão. Algumas professoras realizaram o trabalho individualmente e outras em grupo. Os trabalhos individuais apresentaram alguns detalhes de incoerência com os fatos que deveriam aparecer no texto. Os trabalhos em grupos foram melhor estruturados.

Também foi aplicada a atividade de ordenação de parágrafos sugerida na unidade 20, seção 1. Esta atividade já é realizada há mais tempo pelas professoras, com textos variados. Esta atividade sempre causa polêmica entre os alunos, dependendo do nível de conhecimento dos mesmos e o grau de dificuldade do texto. A atividade gerou discussões construtivas que auxiliaram os alunos na compreensão de certas estruturas e também em observar os elementos coesivos em um texto.

A experiência com a aplicação do Avançando na Prática da seção 2, da unidade 20 foi bem interessante e envolvente. A atividade despertou a curiosidade nos alunos e desencadeou um debate sobre as impressões de cada um em relação a Dona Custódia. A professora colocou que seus alunos realizaram a atividade com facilidade, entendendo a importância de observarmos a maneira como colocamos nossas ideias para que fique clara a mensagem que queremos transmitir.

Após a troca de experiências, retomamos o estudo realizado em casa individualmente sobre as unidade 21 e 22 do TP6, que tratam da argumentação e da produção textual: planejamento e escrita.

A argumentação está presente em toda a comunicação, seja de forma explícita ou implícita. Para alcançarmos nossos objetivos da comunicação, precisamos utilizar argumentos claros e convincentes.

Assim também o planejamento de uma produção textual tem uma função essencial na efetiva comunicação. Para que o texto esteja bem elaborado, bem estruturado, coeso e coerente, é fundamental um bom planejamento da produção.

Durante as reflexões, vários exemplos e vivências foram sendo relatadas e discutidas.

A troca de experiências das atividades dos AVANÇANDO NA PRÁTICA das unidades 21 e 22 foram relatadas e discutidas. Todas as atividades aplicadas tiveram um encaminhamento bem estruturado. Muitas das atividades foram realizadas a partir de pesquisas, debates, mesa redonda sobre um determinado assunto.

Uma das atividades aplicadas por várias professoras foi a da seção 1, unidade 21, com algumas variações de tema e desenvolvimento, de acordo com a série, nível de conhecimento e maturidade de cada turma. Os alunos defenderam ou se opuseram às teses levantadas, de acordo com seu ponto de vista, sua opinião e seu conhecimento. Algumas professoras realizaram a atividade em forma de júri, outras iniciaram com mesa redonda. Os argumentos de alguns alunos forma convincentes, claros e objetivos, já outros alunos tiveram dificuldades em elaborar suas argumentação de forma coesa e coerente. As professoras perceberam a necessidade de retomar atividades deste tipo para que os alunos desenvolvam sua produção argumentativa. As produções finais foram importantes para a sistematização da discussão, no entanto alguns alunos apresentaram dificuldades em organizar sua argumentação e defendê-la coerentemente e com segurança.

Outra atividade aplicada foi a sugerida na seção 1 da unidade 22. Surgiram as mais variadas experiências inesquecíveis. Estas foram narradas com clareza e a maioria dos alunos conseguiu convencer, através de sua argumentação, o porquê deste ser o acontecimento mais importante em sua vida. Alguns pontos deverão ser retomados, principalmente no que diz respeito a importância do planejamento da produção textual e sugestões de passos a serem seguidos.
Em seguida, comentamos sobre o AAA6, assim como os demais, que apresentam inúmeras sugestões interessantes de atividades a serem trabalhadas em sala de aula, que foram analisadas e comentadas.

Como atividade prática, realizamos a atividade: “Circulando com o texto”, que consiste no seguinte:
- Todos sentados em círculo.
- Cada um recebe uma folha com uma proposta inicial (ex.: personagens: mendigo, crianças, comerciante...; local: bairro de uma cidade; ou outros itens, dependendo do que está sendo trabalhado)
- Ao iniciar a música, cada um dará início ao texto em sua folha.
- Ao parar a música, as folhas serão passadas adiante (no sentido horário) e o colega ao lado continuará o texto, assim sucessivamente.
- O último colega fará o fechamento do texto.
- Posteriormente alguns textos serão lidos para a turma e comentados/discutidos.

Para finalizar o encontro, assistimos slides de frases escritas por Mário Quintana, que dispensa comentários.

O encontro estava agradável e oportunizou mais uma vez a reflexão sobre nossa prática em sala de aula.

Andréa Cristine Haupt















RELATÓRIO DOS AVANÇANDO NA PRÁTICA, DA UNIDADE 21, APLICADOS PELA PROFESSORA EDINÉIA RITT

Na unidade 21 do TP6 trabalhamos com algumas atividades da seção 1: A construção da argumentação com os alunos das 8ª séries.
Começamos com a atividade 4, que explora a idéia principal, ou seja, a tese do texto argumentativo. E como os recursos argumentativos podem ser encadeados para melhor convencer o leitor da validade da tese.
Na atividade 5, lemos o texto, interpretamos e discutimos sobre as diferenças deste e do texto anterior, extraíram a tese e argumentos.
Fizemos as sugestões do “Avançando na prática” da página 23. Os alunos organizaram-se em grupos de 3 a 4 componentes para discutir sobre um assunto de seu interesse. A 8ª série A escolheu o tema PREVENÇÃO e a 8ª série B escolheu o tema VIAGEM. Cada grupo definiu qual seria a tese a ser defendida. De cada grupo saiu uma ou mais sugestões de argumentos que comprovassem a tese escolhida. Logo em seguida organizaram um quadro semelhante ao da atividade 4,
esquematizando a argumentação do texto, que foi a parte onde os alunos encontraram a sua maior dificuldade, quando eles mais questionaram, pediram auxílio e interferência da professora. E a partir do quadro, cada aluno fez sua própria redação ao tema.
Muitos alunos fizeram a redação sem organizar o quadro, outros já conseguiram esquematizá-lo usando a argumentação preparando-se para o texto.
Considerando a dificuldade dos discentes continuei na seção 2: A tese e seus argumentos para identificar e analisar os diferentes tipos de argumentos que sustentam uma argumentação textual.
Trabalhamos com os textos das atividades 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 e 14 explorando as questões dadas, observando a tese e os diferentes tipos de argumentação. Fiz uma montagem com redução dos textos para cada aluno e as questões propostas passei no quadro. Trabalhamos em grupos, em duplas, individualmente em sala de aula e em casa.
Na avaliação dos alunos disseram que foi um trabalho interessante e difícil, pois nem sempre é fácil identificar os argumentos no texto. E quando nos deparamos com um texto publicitário muitas vezes não percebemos que o autor usa os recursos de convencer e persuadir, o primeiro ligado à razão e o segundo a emoção. Estes recursos estão implícitos e imperceptíveis a um leitor/consumidor desatento.

No avançando na prática da página 39, dividimos a turma em grupos de 4 ou 5 alunos, cada grupo recebeu uma propaganda para interpretar e analisar: a quem se destina? Do que pretende convencer? Como faz isso?
Criaram um texto publicitário para lançar no mercado um produto inédito, através de desenhos, gravuras e o texto. Após escreveram um texto argumentativo que tivesse os mesmos objetivos do texto publicitário.
Consideramos neste trabalho, as diferentes formas que os argumentos podem assumir para comprovar uma tese, sem distinguir entre o ato de convencer (dirigido à razão) e o ato de persuadir (dirigido à emoção). O importante é que, na construção do texto argumentativo, todos os argumentos conduzam ao mesmo objetivo e produzam os efeitos desejados no interlocutor.
Os recursos, ou seja, argumentos de que um autor se vale para comprovar sua tese apresentam variadas maneiras de se construir: Argumentos baseados no senso comum, ou no consenso, são verdades aceitas culturalmente, sem necessidade de comprovação; argumentos baseados em provas concretas trazem para o texto informações que resultam de pesquisa, estatística e similares; argumentação por ilustração mostra uma situação genérica e apresenta, como comprovação, uma singularização dessa situação; a argumentação por exemplo usa, inicialmente, um exemplo ou um caso específico, para, em seguida, generalizar e extrair uma conclusão geral; o argumento de autoridade recorre a fontes de informação renomadas, como autores, livros, revistas especializadas, para demonstrar a veracidade da tese; argumentos por raciocínio lógico, que resultam de relações lógicas. Os mais comuns são os de causa e conseqüência e os de condição.
Os alunos puderam perceber que para atingir a opinião ou o comportamento do interlocutor, o autor lança mão dos argumentos que julga mais pertinentes e inquestionáveis para reforçar as idéias de que pretende convencê-lo, apresentando a variedade de argumentos de que dispõe para comprovar sua tese.

Edinéia Bruxel Ritt