Iniciamos o encontro com os slides “Só nordestino entende”. Logo em seguida, as professoras cursistas comentaram e expuseram suas impressões sobre os slides.
No momento seguinte, li o texto “Pechada”, de Luis Fernando Veríssimo, a partir do qual realizamos uma reflexão e comparação do dialeto nordestino e do dialeto gaúcho.
Passamos então ao estudo das unidades 1 e 2 do TP1, que trata das variantes lingüísticas: dialetos e registros e das variantes linguísticas: desfazendo equívocos.
Conversamos bastante sobre as interrelações entre língua e cultura, dialetos e registros, na Língua Portuguesa. Destacou-se a importância de valorizarmos todos os dialetos, sempre partindo do dialeto dos alunos, de sua realidade, de sua identidade cultural. A Língua Portuguesa é muito rica. No Brasil temos uma variedade muito grande de dialetos que, se levados e trabalhados em sala de aula, com certeza, auxiliarão no letramento de nossos alunos, fazendo com que sua vivência e conhecimento sócio comunicativos se ampliem cada vez mais.
A Língua Culta, que está intimamente ligada a cultura, a história de um povo, de uma comunidade, e a Língua Padrão, é a normatização da Língua. Todos os dialetos estão enraizados na cultura, portanto, são língua culta. Não podemos dizer que uma é sinônimo da outra. A Língua Padrão norteia todo o falar e faz com que possamos nos comunicar de Norte e Sul do país. A reflexão das cursistas em torno do assunto foi bastante enriquecedora.
Assistimos então a charge “Evolussaum” e os slides “Nada na vida é por acaso” para complementar nossa conversa, o que gerou mais algumas constatações.
As professoras apresentaram as atividades aplicadas com seus alunos, sugeridas nos AVANÇANDO NA PRÁTICA. Algumas cursistas aplicaram a atividade de leitura dramática, da página 17 do TP1, que foi bem dinâmica e facilmente realizada pelos alunos. Estes não tiveram dificuldades de realizá-la, pois as escolas oferecem Oficinas de Teatro.
Outras professoras estão em andamento com a atividade da elaboração do “dicionário dos jovens” ou “dicionários de gírias”. Esta atividade também está sendo facilmente realizada, visto que envolve o linguajar utilizado pelos alunos. Não está concluída, já que sua construção exige mais tempo e até pesquisa, entrevistas, análise,...
Também foi realizada a atividade sugerida na página 65 do TP1, com algumas variações. A professora proporcionou uma discussão, que tornou-se bem ampla, em função da vivência dos alunos daquela turma, tanto da situação de seus pais como de parentes, vizinhos ou conhecidos.
Após os relatos das experiências, passamos a atividade prática sugerida na Oficina 1 do TP1, a partir do texto “A outra senhora”. Foi feita uma reflexão e discussão sobre o texto, sua estrutura, o dialeto e o registro utilizados, a intenção de uso,...
Para finalizar o encontro, assistimos os slides “Mensagem aos amigos”, que foi bem interessante, mobilizando o conhecimento prévio de cada cursista.
Andréa Cristine Haupt
Nenhum comentário:
Postar um comentário